29/09/2008

antes das seis

Pensar nessa revolução sem o sorriso faceiro que insiste em pousar nos meus lábios é como não confirmar essa sensação for e-v-e-r de tranquilidade. Como uma chave que vem, destranca e coloca à mostra essa espécie de verniz extra, produzido nas juntas, que irradia por debaixo dos caracóis dos (m)eus cabelos...

Uma história pra contar, duas, três... Todas sobre o mesmo assunto, que fica cada vez maior dentro dela. Mesmo sem uso de qualquer palavra a mais, chorar é só uma das possibilidades do ficar triste por medo de riscar a polidez do verniz.

Essa menina adora begôneas e outras florzitas, mas não sabe cuidar bem delas. Um pouco de paciência e ela deixa de ser displicente. Mesmo com o eterno risco de afogar os mimos, só que dessa vez, por excesso de zê-lo e nunca, nunca, nunca, por falta.

1 comentário:

Marton Olympio disse...

Obrigado pelo comentário gentil.
Se bem que contundente é a vida não é.
Tem conto novo lá.
Espero sua visita.

bjs!