02/08/2010

aventuras no 415

Subimos no 415 ali na praça Saens Pena. Dia claro. Manhã de domingo azul e o desejo de passear de barco pela Baia de Guanabara. Tudo tranquilo e a gente rindo de uns adolescentes engraçadinhos sentados no banco de trás. Tudo leve leve.

Presidente Vargas. CCBB e já era hora de descer no mergulhão para subir a escada e sair na praça XV. Foi nessa hora, quando a porta abriu que Guido desceu e, enquanto eu me ajeitava em direção aos degraus da porta, uma cambada de moleques de rua entrou correndo querendo carona. O motorista gritou para eles descerem, mas eles continuaram subindo. Eu presa entre os pivetes e a rua, sem poder descer. Ai, o motorista fechou a porta e arrancou o busão feito um louco. Era moleque pra todo lado.

Eu gritava para parar que o marido tinha descido e eu ficado.
O motorista gritava que não ia parar para os moleques não subirem.
Marido do lado de fora, correndo atrás do ônibus gritava para o motorista parar que eu tinha ficado.
Os moleques gritavam nomes impublicáveis contra o motorista.

Coisa louca.

Lá na frente ele parou. Quando a gente se encontrou foi uma crise geral de riso da presepada.