15/04/2009

tranquila... sem trema para não pesar

Coração macio como a pluma da almofada nova e amarelinha que vai ser uma das novidades no velho sofá cheio de histórias. Nem aí se chove - até porque adoro dias molhados; Nem aí se venta ou se cantam parabéns pra alguém da rua que eu nem conheço.

Os planos são muitos, mas não carecem de pressa, até porque são certos como acordar de manhã e ir dormir à noite.

E a roda da vida continua me trazendo novidades, como essa musiquinha gostosa do little joy que insiste em ficar repetindo e repetindo e repetindo sem enjoar. A menina quer é quebrar conceitos próprios. Deixar as resistências fora dos limites geográficos da nova vida.

_ E por que não comer um caranguejo na próxima quinta?
_ Tem certeza?!

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_ Não. Ainda não... quem sabe na outra?

06/04/2009

Da série Casa Nova - A lavanderia


Pode até nem parecer verdade, mas eu nunca, nunca mesmo usei uma máquina de lavar roupas em toda minha life. Não sei nem por onde entrar, que botão apertar, quando tirar a roupa etc. Corrijo, nunca até sábado, sete da matina, quando eu o menino bonito - agora "marido" - resolvemos ir lavar duas sacolas imensas de roupa na lavanderia do prédio. Dizia a lenda que era tudo fácil porque o objetivo era tirar o cheiro de "guardado" da roupa que ficou quase um mês dentro de malas.

_ Ensaboado engano.

Bem, ele garantiu que sabia usar o bicho, digo, a máquina. Sete em ponto chegamos ao local munidos de coragem, disposição (?), sabão, amaciante e da chave para abrir a portinha onde ficam duas máquinas e duas secadoras. O tempo dado pelo condomínio é três horas. Ou seja, às 10 em ponto, tínhamos q devolver as chaves. Já passava das sete e meia quando terminamos de ler as instruções, botões e letras. Eu já tinha separado as roupas de cor, das sem cor (se é q existe isso), mas ele resolveu misturar tudo.

Ai começa a discussão: "A" é pra Jeans muito sujo - ele botou um punhadinho de camisas de trabalho e camisetas e queria tacar o "A". Discussão e mais discussão pois eu achava que no "E" (roupas só um pouco sujas) era suficiente. Consenso do casal: "C" (branco muito sujo). Dos dois sacos de roupas, não colocamos nem um quinto na máquina de 12 quilos.

Bem, como acordamos antes das seis horas para nos prepararmos para a missão, voltamos ao apezinho para tomar café e quem sabe um cochilo. Já era mais de oito e tínhamos menos de duas horas para lavar todo o resto e secar.

Para mim, não passou nem cinco minutos, mas, sem que a gente visse, o tempo voou para 9h05. Descemos no desespero e... a máquina ainda nem começou a centrifugar aquele tiquinho de roupa que colocamos. E agora? A gente se perguntava e não sabia responder. O jeito foi fazer uma certa "pressão" e não sair mais de perto da máquina. Uma mulher lavava as roupas dela no tanque e dava para ver ela segurando o riso.

Eba, 9h30 e começa a centrifugação. 9h40. 9h45 e nada de terminar.

Resultado: dez pra dez, saimos do lugar com umas 15 peças de roupa molhadas e dois sacos de outras peças que vão continuar sujas até o próximo sábado.



Ah, faltou contar que eu achei que tínhamos direito de usar duas máquinas e quando chegamos, o marido resolveu mexer em uma que estava ligada e com roupa dentro - seguindo meu discurso xiíta que o direito era nosso e alguém estava invandindo nosso horário. Nem era. Duas máquinas para dois apartamentos. Ainda bem que o rapaz do décimo segundo, não viu que a lavagem dele foi "sabotada".

01/04/2009

A música eu sei cantar... a mágica eu posso ensinar

Os pingos correm em maratona na direção aos seus ís. Nem me importo se eles são vogais ou consoantes ou se são apenas pontos de exclamação, com o pingo lá embaixo.

Foi só deixar a vida seguir para o alfabeto inteiro se destravar e formar palavras novas e reais como felicidade, sorriso, amor, luz... o resto é só arranjo e arrumação. Qualquer boa faxineira faz esse serviço.

_ Eu?

Eu quero é acordar todo dia, olhar o mar e me encantar muito mais com esse par de olhos escuros me sorrindo e dizendo "bom dia, minha princesa!"