Estranho não ver os cartazinhos mandando ligar pelo 21, em caso de saudade, nas cadeiras do avião. E logo quando o que mais me consumia na volta era a saudade malvada.
Malvada e molhada. Quase peguenta. Grudenta. Fixada com fita banana. Sem jeito, a não ser não ir, não vir. Ficar.
Ficar é tudo o que tô precisando na vida. Esse negócio de voltar sem querer tem sintomas estranhos: dá uma clareada na vista pra ver que o trabalho que num tá bom; dá uma clareada na arrogância pra ver que qualquer lugar é passível de dar certo; dá uma clareada na alma pra ver que o melhor lugar do mundo é com essa sensação home sweet home sentida junto ao teu peito.
Ficar poderia ser aqui, mas também poderia ser acolá.
As idéias vivem se batendo aqui dentro...quando alguma acha a saída, pula direto pras páginas do meu Caderno Amarelo. São donas de si, não se deixam editar, têm vida própria... quando vejo, lá estão as danadas dançando entre as linhas, rindo de mim.
24/11/2008
10/11/2008
já passou...
Um dia você acorda com preguiça de existir e resolve (quer dizer, resolve nada) ficar na cama o dia todo. Nada de ler, falar, receber o homem que vai consertar o bocal do ventilador do quarto, comer, escovar os dentes... nada, nadinha no mundo vale qualquer movimento. E mesmo com um monte de gente na janelinha do msn ou na agenda do celular, você se sente a pessoa mais sozinha de todo o Sistema Solar.
_ Foi sábado que descobri porque LuciLiu nasceu pertinho de mim.
_ Foi sábado que descobri porque LuciLiu nasceu pertinho de mim.
05/11/2008
pensando alto
No contracenso que é viver longe de quem se ama, desejo hoje - mais forte que sempre - a ventura simples de estar junto.
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