03/03/2011

maternal

Os desejos se renovam com a força de um vendaval.
Agora, mais q nunca, quero ser mãe.

Quem diria, hein. Quem diria...

21/02/2011

uma garrafa de vinho rosado

Enredinho de filme particular doce e deliciosamente piegas: Sexta-feira, final de expediente, ela chega mais cedo em casa, bota um espumante para gelar, compra as cervejas preferidas dele, capricha nas comidinhas, bota um vestidinho à vontade como ficar descalça, seleciona a trilha e pluga nas caixinhas de som que ganhou de brinde na redação. Liga o som. Liga o abajur. Liga os ouvidos no barulho do elevador pra quando ele chegar, receber com uma taça caprichada e gelada. Prenúncio de um começo de final de semana sem the end pra fechar o sorrisão de canto a canto da boca.

09/11/2010

Para Lucy

Agora que você tá vindo para ficar um mês inteirinho junto, minha garganta aperta até chegar no limite da vontade de chorar. De alegria. Sempre. E muito de agradecimento pela vida. Já se passaram três meses desde que passei pelo maior susto da minha vida que foi a possibilidade de não ter mais você com a gente. Travei. Só agora consigo escrever sobre o assunto e sobre minha sinceridade ao tentar fazer um trato com Deus: pega o resto de anos que tenho na terra, divide por dois e dá a uma das metades a ela. Claro que Deus não levaria a sério uma proposta tão egoista. Mas, sabe, o mundo não teria a mesma graça se você não tivesse aqui. Por isso é tão importante a sua vinda para ficar um mês interinho comigo. É como se fosse uma vida inteira.

Você continua sendo a pessoa por quem mais eu sinto saudades em todo o Sistema Solar.

20/10/2010

desviada do caminho

A pessoa não tem o que fazer e resolve sair de casa mais tarde. Não tendo mais o que fazer ainda resolve desviar o caminho. Na falta total do que fazer, entra numa loja de sapatos com uma placa enorme de promoção. Resultado: ponto marcado no trabalho com uma hora de atraso e começo de dia feliz feliz feliz com três sandalitas novas e lindíssimas.

19/10/2010

Café Nice

Olhar as pessoas no metrô é a minha diversão preferida de todas as manhãs. Dependendo do humor, o olho fica mais ou menos ácido. Hoje ele tava raivoso. Saí de casa um tanto puta com Gaido e isso provocou a ira nas leituras, quase sempre bem humoradas.

Aliás, nem teve leitura. O olhar tava fechado atrás do óculos escuros propositalmente colocados, para não ter que falar com os olhos aquilo que a boca tava com preguiça de dizer.

_ Que graça tem não ter com quem comentar as mungangas do povo?

Mas, meu desdém foi interrompido pelo papo de dois velhotes na cadeira do lado. Um deles falava de um passado que pareceu glamouroso. De quando foi no Café Nice com uma namorada e que depois levou ela para dançar com o desejo da noite não terminar nunca. Achei aquilo tão bonito vindo de senhorzinho careca e de cabeça branca. Aposto, em meu romantismo, que ele não deixaria a mulher com quem ele quer dançar pra sempre, sair de casa chateada com ele.

Sabe, poesia é necessária. Romantismo idem. Mas um pedido de desculpas de quem a gente ama, depois de uma grosseria desnecessária, é imprescindível para fazer o dia mais feliz.

08/09/2010

Need for speed é o caralho

Subterfúgio é o novo nome do game.

_ bom saber!

01/09/2010

Pracinha do Polter...

O balanço da pracinha perto de casa vive em movimento. Sozinho. Com vento. Sem vento. Vuuuuuu... vai lá em cima.

Ontem, o Polter (chamo ele dessa forma carinhosa) que brinca por ali tava todo empolgado. Quando a gente olhava, parecia aumentar a velocidade do balanço. A gente parava de olhar, ele diminuia.

_ exibido!

madruga

Noite de sono perdido e longas conversas com Gaido. Não tem jeito, eu tento, falo, digo e redigo, mas ele anda tão empolgado com o novo trabalho que sempre dá um jeito de botar no meio da conversa: são as ideias, as soluções, os elogios que anda recebendo, a vontade de mudar o mundo...adoro mas tenho o maior medo de nos tornarmos um casal monoassunto, até porque trabalhamos no mesmo grupo e nos cruzamos em assuntos, reuniões, pautas e até nas soluções.

Confesso que essa empolgação toda me influenciou. Deu um gás. Me desafiou. Me fez lembrar da menina que continua aqui em mim - inquieta, ansiosa, cheia de ideias e palavras e soluções.

Ontem, no meio da insônia coletiva que atingiu até o coitado do Aspargo, fomos pra cozinha tomar café com leite e biscoito Maizena. Assim, molhando na caneca, conversando, paquerando, falando que já vamos fazer um ano de casamento e de como é bom estar apaixonados. O papo tava tão bom que, mesmo esperando o sono chegar, rolava uma torcida coletiva para que ele não chegasse.