Estranho não ver os cartazinhos mandando ligar pelo 21, em caso de saudade, nas cadeiras do avião. E logo quando o que mais me consumia na volta era a saudade malvada.
Malvada e molhada. Quase peguenta. Grudenta. Fixada com fita banana. Sem jeito, a não ser não ir, não vir. Ficar.
Ficar é tudo o que tô precisando na vida. Esse negócio de voltar sem querer tem sintomas estranhos: dá uma clareada na vista pra ver que o trabalho que num tá bom; dá uma clareada na arrogância pra ver que qualquer lugar é passível de dar certo; dá uma clareada na alma pra ver que o melhor lugar do mundo é com essa sensação home sweet home sentida junto ao teu peito.
Ficar poderia ser aqui, mas também poderia ser acolá.
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