22/01/2010

Mind the gap


A calmaria de chegar em casa é quase tão bonita quanto a vista da varandita do apê novo. Casa grande com espaço até para uma criança - ou duas, quem sabe...Por hora é plano. Mas tudo começa assim. Igual foi com o apartamento maior em um lugar tranquilo e com árvores por perto. Nem demorou tanto e o apê já é realidade dentre as tantas dos últimos meses, onde a manchete fica com a volta para a cidade maravilhosa (volta que foi muito boa, justamente por ter tido a ida).

"Home sweet home" e a velha discussão sobre a medida exata dos quadros na parede com direito a trena e, de complemento, um nível que veio junto com a caixa de ferramentas. Sim, porque não basta estar centralizado, precisa também estar reto.

_ precisa nada!

O bonito é o movimento da imperfeição. Assim, mais puxado pra direita (ou esquerda), sem monotonia, sem medida - a não ser a do olho que brilha quando atinge o lugar certo, mesmo que torto. Precisa mesmo tudo ser nota 100?

_ 9,72 me parece tão mais poético.

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