10/07/2008

Me dê a mão, vamos sair pra ver o sol

O filme se arrastava sem qualquer reação da platéia apática. Devagar, sem graça, com graça, sem graça, com graça, sem graça, sem graça, sem graça, com graça, sem graça...

Funcionava.
Rodava na moviola.
Cumpria seu papel: na média.

Roteiro sem madrugadas dançando na varanda, sem slow motion na hora do olho no olho, sem o desejo do tempo não passar, sem planos de ir até o infinito de mãos dadas, sem "eu te amo", sem pedidos de fica aqui, sem vontade de sorrir a toda hora, sem essa saudade que é grande, mas é menor que esse sentimento de pessoamaisfelizdetodoosistemasolar.

_ pipoca?
_ não. Beijo na boca.

04/07/2008

hoje é sexta

Eu quero a possibilidade da infinitude das reticências. Quero prassempre a turbulenta tranquilidade que esse estado "bonito" me provoca.

Quero menos - ou nenhuma - distância entre o apê 905 com quadrinhhos tortos na parede que fica ali do Leme - Rio - e a casa número 321 com rosas no jardim ali do Jardim Castelão - Fortaleza.

_ quero mesmo!

O desejo deste momento - exatamente de agora - é que o final de semana dure o tempo de uma eternidade.

...

Sensação de home sweet home