Era um papelzinho do tamanho de nada, com uma fada (ou seria um anjo?) apontando uma menina sentada em uma cadeira - desenhinho bem tosco. Do lado em letrinhas manuscritas tava lá: aceitação, a palavra que o embaralho das fichinhas escolheu pra mim. Mas aceitar o quê? No doença, no falta de grana, no bad ideas...
A noite toda tava a danadinha da palavra lá. Do nada acendia roxa, rosa, azul, verde, amarela...grudou no quengo igual refrão de música fuleira. Sei resolver essa não...
_ Aceitar as pessoas do jeito que elas são, sem questionar, sem pensar...será isso?
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